terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A crise da pirâmide

      Não faz muito tempo, uns 12 ou 14 anos, que aprendia nas aulas de geografia sobre as famosas pirâmides etárias - essas aí acima - onde constatava-se que países com base larga pertenciam àquela velha denominação, que hoje anda no ostracismo, 3º mundo e os de base estreita pertenciam à, não menos ultrapassada, denominação do 1º mundo. 
     Pois bem, a crise pela qual a Europa atravessa tem como uma de suas razões a manutenção dessa base estreita que inevitavelmente envelheceu a população gerando uma sobrecarga no sistema previdenciário e causando um caos nas contas dos Estados da União Européia.
      Alguns países apontados como pertencentes ao 3º mundo hoje colhem os frutos de sua base larga, são os Brich´s. É claro que não foi só essa base larga que permitiu essa evolução econômica desses países, mas forneceu uma renovação da força de trabalho ativa que proporcionou, junto aos fatores externos, que Brasil, Rússia, Índia e China expurgaressem a qualificação de 3º mundo e ganhassem a pomposa denominação de Potências Emergentes.
       Falando do nosso Brasil ainda é preciso qualificar e muito essa abundante mão de obra ativa e estimular as produções industriais, tecnológicas e científicas local, já que somos mundialmente reconhecidos pelo otimismo e perseverança é preciso transformar esse otimismo em ação e a perseverança em ambição de crescer ou nossos filhos irão chegar aos 30 anos de idade vivendo ainda em uma Potência Emergente.

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